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Pintar paredes em casa: como escolher a cor e o tipo de tinta?

Sabias que a escolha das cores afeta os nossos comportamentos e emoções? Na hora de pintar a casa, é preciso estar atento a vários fatores.
07 jan 2022 min de leitura

      O frio e o inverno obrigam a estar mais por casa, mas também criam tempo e, por isso, oportunidade para pequenas remodelações no lar. Se estás a pensar pintar uma divisão ou dar um toque de cor numa parede, deves saber que a escolha da cor e do tipo de tinta a utilizar são fundamentais para alcançar os resultados que desejas. Sabias que as cores afetam os nossos comportamentos e emoções?
 

      Os especialistas da Sto, multinacional alemã especialista em produtos e sistemas de construção, explicam as regras essenciais a ter em conta no momento de escolher a tinta e cores adequadas a cada pessoa ou família. Eis os critérios a que deves estar atento:
 

O que me faz sentir?

 

O primeiro critério a ter em conta são as emoções, pois são estas que vão ditar as cores:
 

Branco - Transmite frescura e tranquilidade e está provado que aumenta a capacidade de concentração. Adicionalmente, em termos de design, aporta luminosidade e amplitude.
 
Preto - É sinónimo de mistério, força e seriedade. Ainda que favoreça a introversão, confere maior elegância. Não obstante, rouba muita luz, pelo que deve usar-se em pequenas quantidades.
 
Amarelo - Gera positividade e um ambiente agradável. Graças à sua energia e vitalidade, ajuda a combater a depressão e a desenvolver o intelecto.
 
Tons avermelhados - Com capacidade de transmitir sentimentos de paixão e maior agressividade, podem ser demasiado stressantes. No entanto, utilizados com moderação para contrastar com tons claros, dão um toque distinto a determinadas zonas ou elementos da casa: a zona da televisão, na sala, e molduras ou resguardos das portas.
 
Creme - É a cor mais utilizada. Tem um caráter neutro e suave e, mais importante, combina com qualquer cor, provocando uma sensação de ordem.
 
Gama de verdes - Simbolizam natureza e frescura, nas suas tonalidades mais vivas (verde lima), ou tranquilidade e estabilidade, em tons mais suaves.
 
Azuis - Aportam serenidade, introspeção e relaxam os sentidos, quando utilizados em expressões claras. No entanto, podem tornar-se frios e pouco acolhedores. Em tons fortes, o azul reduz o apetite e estimula o pensamento. Em tonalidade pastel ou celeste, ajuda a equilibrar o sono.
 
Roxos - A gama de cores mais artística. Apresenta qualidades opostas. Está ligada, por um lado, à meditação, sobretudo na sua gama mais suave, pelo seu efeito calmante. Por outro, num extremo mais escuro e potente, associa-se à paixão e à fantasia. Não convém abusar na sua utilização, pois tende a causar um efeito depressivo.
 
Rosas - Cada vez mais generalizada, a sua utilização em áreas interiores é uma das opções mais acertadas para criar um ambiente acolhedor e reconfortante, sobretudo em tons pálidos, já que influenciam os sentimentos, tornando-os amáveis, suaves e profundos.  
 

Como afetará a luz e a orientação?

 

       A cor pode mudar significativamente de acordo com a luz solar que recebe cada área ou divisão da casa ou com a luz artificial utilizada. Deste modo, é recomendável testar como se comporta uma determinada tonalidade em diferentes condições de iluminação: natural ou artificial, manhã e tarde, solarengo ou nublado, etc.
 

Estilo arquitetónico da casa

 

       No caso de um estilo arquitetónico muito marcado, a adaptação das cores ao ambiente em que se insere é fundamental. Por exemplo, numa vivenda com tetos altos, molduras destacadas, ou cornijas é conveniente evitar as cores fortes e privilegiar outras gamas com menos destaque. Haverá também que ter em conta as formas: casas com formas irregulares precisam de cores neutras com uma única tonalidade.
 

Valor acrescentado: maior proteção contra contaminação, imperfeições e danos

 

       Uma correta seleção de cores não deve responder apenas a imperativos estéticos. Igualmente importante é a sua qualidade e “utilidade”. Existem tintas que além da sua função estética, são capazes de assegurar proteção fiável contra humidade, sujidade e substâncias nocivas, tanto no interior como na fachada. Deste modo, podem evitar-se fenómenos como a fissuras, prevenir a sujidade ou a proliferação de microrganismos gerados pela humidade ou outro tipo de contaminações, proporcionando um ambiente limpo e de qualidade.


Fonte: Idealista

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